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Banco Mundial: Países de baixa e média renda perdem US$ 110 bilhões por ano com alimentos inseguros
Oct 30, 2018
O Banco Mundial publicou recentemente O imperativo da alimentação segura: acelerando o progresso em países de baixa e média renda, um estudo realizado em economias de baixa e média renda (LMIC) mostrando que doenças transmitidas por alimentos causam US$ 110 bilhões em perdas, principalmente devido à perda de produtividade e despesas médicas anualmente. No entanto, a maioria desses impactos pode ser evitada com a aplicação de medidas preventivas no topo da cadeia de produção, de acordo com o estudo.
A perda de produtividade representa cerca de US$ 95 bilhões por ano, dos quais os países de baixa renda média respondem por USD 40,6 bilhões (43 por cento) e as despesas médicas para tratar doenças transmitidas por alimentos sobem para US$ 15 bilhões. O estudo mostra que os países de renda média-baixa do mundo foram responsáveis por 70 por cento da perda estimada de produtividade de capital humano causada por doenças transmitidas por alimentos de todos os países em desenvolvimento em 2016. Por região, os LMICs na Ásia respondem por USD 63,1 bilhões e os da África Subsaariana por USD 16,7 bilhões.
As principais razões para a exposição da população a doenças transmitidas por alimentos em muitos países de baixa e média renda são as rápidas mudanças demográficas e alimentares, que sobrecarregam sua capacidade atual de gerenciar os riscos de segurança alimentar.
Além do impacto econômico, os alimentos inseguros são os que mais afetam as crianças, com crianças menores de 5 anos representando quase 40% das doenças transmitidas por alimentos e 30% das mortes relacionadas, que aumentaram para 420.000 mortes prematuras em 2010, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, apesar de serem menos de 10% da população mundial.
O estudo também aborda questões regulatórias e propõe soluções para muitos desses problemas, com o objetivo principal de prevenir as doenças transmitidas por alimentos, que aparecem resumidas no infográfico a seguir.
Para acessar o estudo completo, clique aqui ou visite o site do Banco Mundial aqui.